Grupo
de Psicoterapia
Narrador:
Vamos
apresentar
histórias
que
se
repetem
em
nosso
país
e
que
têm
base
nas
emoções
de
cada
ser
humano,
que
procura
através
do
conhecimento
de
si
mesmo
educar
suas
emoções.
Tudo
em
busca
de
uma
melhor
qualidade
de
vida.
Estamos
em um grupo de psicoterapia onde cada indivíduo apresentará as suas
emoções. Tanto aquelas que lhe trazem dificuldades, como outras
tantas, sejam elas inatas ou aprendidas. A ética permeia todas as
relações, não só a da profissional da área de psicologia como de
cada integrante do grupo.
Vamos
acompanhar atentamente nossos personagens.
Psicóloga:
Bom
dia
a
todos!
Como
passaram
a
semana?
Vamos
iniciar
nossas
atividades
de
hoje
trazendo
para
o
grupo
aquelas
emoções
que
temos
mais
dificuldades em
expressar.
Quem
gostaria
de
iniciar?
Rosália:
Fico
muito
preocupada
com
a
minha
solidão,
pois,
tenho
medo
de
envelhecer
sozinha,
sem
ter
um
companheiro.
Mas,
o
que
me
deixa
apreensiva
é
a
lei
de
convívio;
caso
o
relacionamento
termine,
o
cônjuge
fica
com
a
metade
dos
bens,
sem
que
tenha
tido
nenhuma
participação
na
aquisição
dos
mesmos.
No
meu local de trabalho, ouço muitos comentários dos colegas do sexo
masculino e fico horrorizada quando eles falam que só se relacionam
com mulheres, quando elas tem o que dividir no final do
relacionamento. Querem saber se elas trabalham ou tem casa própria.
Psicóloga:
Obrigada
Rosália!
O
medo
é
uma
emoção
muito
básica
para
todos
nós.
Quem
gostaria
de
continuar?
Andréia:
Temos
mesmo
que
falar?
Psicóloga:
Sim,
se
quisermos
nos
conhecer
melhor!
Se
quisermos
trabalhar
nossas
dificuldades.
Andréia:
Bem...
Meus
pensamentos
com
o
sexo
oposto
trazem
confusão
para
minha
vida.
Escolho
os
namorados
errados
e
não
consigo
me
concentrar
quando
colegas
de
trabalho
vem
conversar
comigo.
Só
penso
em
namorar.
Não
presto
atenção
ao
trabalho
e
acabo
complicando
minha
vida.
Psicóloga:
Certamente
vamos
trabalhar
para
que
você
tenha
uma
vida
profissional
mais
harmônica.
Quem
mais
gostaria
de
compartilhar?
Cláudia:
Não
consigo
abraçar
ninguém!
Penso
que
não
gosto
muito
das
pessoas.
Não
quero
ter
contato
físico.
Nem
meus
pais
me
abraçavam...
Gosto
mesmo
é
dos
meus
gatos.
Com
eles
brinco
e
consigo
agradá-los..
Psicóloga
: Ok. Obrigada por compartilhar conosco. E você Tatiana?
Tatiana:
Odeio
essa
coisa
de
ter
que
falar.
Por
mim
fica
assim
tudo
do
jeito
que
está!
E
quero
ver
alguém
me
fazer
falar!
Psicóloga:
Muito bem. Vamos respeitar sua vontade hoje. Quem sabe na próxima
semana? Vamos seguir?
Zenilda:
Sempre
fui
uma
pessoa
alegre,
animada
e
sorridente.
Gostava
de
sair
principalmente
para
dançar.
De
repente
perdi
minha
irmã
e
minha
vida
ficou
cinza
e
sem
graça.
Sinto
uma
angústia
em
meu
coração.
Uma
tristeza
que
sufoca.
Acompanhei
todo
o
sofrimento
dela,
todos
os
dias
até
o
último
suspiro.
Hoje
não
tenho
mais
alegria
e
vivo
de
luto.
Psicóloga:
Zenilda, todos passamos por estes momentos de perda. O luto é uma
emoção inata, é uma tristeza normal. Mas, passado um tempo, e
persistindo a intensidade, é uma emoção aprendida que precisaremos
trabalhar juntos.
William:
Quando
ouço
uma
música
fico
muito
alegre!
Fazia
tempo
que
não
conseguia
ter
satisfação
na
vida. Mas, ao
ouvir
uma
melodia,
sinto-me
feliz
e
por
mim
a
música
não
pararia
nunca
de
tocar.
Este
estado
de
felicidade
é
graças
à
música,
que
de
forma
inexplicável
me
faz
sentir
tão
bem.
Psicóloga:
William, vamos aproveitar este sentimento tão bom e contagiante e
vamos praticar a alegria. Que tal?
Narradora:
A
sessão
continua,
mas
nós
iremos
parar
por
aqui
a
nossa
história.
Muitas
foram
as
emoções
expressadas.
Quais
delas
são
inatas,
quais
são
programadas?
Todas
fazem
parte
do
nosso
dia-a-dia.
Convidamos
cada
um
a
repensar
o
que
foi
visto
e
fazer
suas
próprias
análises.
Até
uma próxima vez.
Achei muito interessante as noticias do blog e é muito organizado!
ResponderExcluirObrigado Muriel, a equipe agradece seu acesso e comentário.
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