sexta-feira, 1 de junho de 2012

Educação da Emoções


Grupo de Psicoterapia

Narrador: Vamos apresentar histórias que se repetem em nosso país e que têm base nas emoções de cada ser humano, que procura através do conhecimento de si mesmo educar suas emoções. Tudo em busca de uma melhor qualidade de vida.
Estamos em um grupo de psicoterapia onde cada indivíduo apresentará as suas emoções. Tanto aquelas que lhe trazem dificuldades, como outras tantas, sejam elas inatas ou aprendidas. A ética permeia todas as relações, não só a da profissional da área de psicologia como de cada integrante do grupo.
Vamos acompanhar atentamente nossos personagens.
Psicóloga: Bom dia a todos! Como passaram a semana? Vamos iniciar nossas atividades de hoje trazendo para o grupo aquelas emoções que temos mais dificuldades em expressar. Quem gostaria de iniciar?
Rosália: Fico muito preocupada com a minha solidão, pois, tenho medo de envelhecer sozinha, sem ter um companheiro. Mas, o que me deixa apreensiva é a lei de convívio; caso o relacionamento termine, o cônjuge fica com a metade dos bens, sem que tenha tido nenhuma participação na aquisição dos mesmos.
No meu local de trabalho, ouço muitos comentários dos colegas do sexo masculino e fico horrorizada quando eles falam que só se relacionam com mulheres, quando elas tem o que dividir no final do relacionamento. Querem saber se elas trabalham ou tem casa própria.
Psicóloga: Obrigada Rosália! O medo é uma emoção muito básica para todos nós. Quem gostaria de continuar?
Andréia: Temos mesmo que falar?
Psicóloga: Sim, se quisermos nos conhecer melhor! Se quisermos trabalhar nossas dificuldades.
Andréia: Bem... Meus pensamentos com o sexo oposto trazem confusão para minha vida. Escolho os namorados errados e não consigo me concentrar quando colegas de trabalho vem conversar comigo. penso em namorar. Não presto atenção ao trabalho e acabo complicando minha vida.
Psicóloga: Certamente vamos trabalhar para que você tenha uma vida profissional mais harmônica. Quem mais gostaria de compartilhar?
Cláudia: Não consigo abraçar ninguém! Penso que não gosto muito das pessoas. Não quero ter contato físico. Nem meus pais me abraçavam... Gosto mesmo é dos meus gatos. Com eles brinco e consigo agradá-los..
Psicóloga : Ok. Obrigada por compartilhar conosco. E você Tatiana?
Tatiana: Odeio essa coisa de ter que falar. Por mim fica assim tudo do jeito que está! E quero ver alguém me fazer falar!
Psicóloga: Muito bem. Vamos respeitar sua vontade hoje. Quem sabe na próxima semana? Vamos seguir?
Zenilda: Sempre fui uma pessoa alegre, animada e sorridente. Gostava de sair principalmente para dançar. De repente perdi minha irmã e minha vida ficou cinza e sem graça. Sinto uma angústia em meu coração. Uma tristeza que sufoca. Acompanhei todo o sofrimento dela, todos os dias até o último suspiro. Hoje não tenho mais alegria e vivo de luto.
Psicóloga: Zenilda, todos passamos por estes momentos de perda. O luto é uma emoção inata, é uma tristeza normal. Mas, passado um tempo, e persistindo a intensidade, é uma emoção aprendida que precisaremos trabalhar juntos.
William: Quando ouço uma música fico muito alegre! Fazia tempo que não conseguia ter satisfação na vida. Mas, ao ouvir uma melodia, sinto-me feliz e por mim a música não pararia nunca de tocar. Este estado de felicidade é graças à música, que de forma inexplicável me faz sentir tão bem.
Psicóloga: William, vamos aproveitar este sentimento tão bom e contagiante e vamos praticar a alegria. Que tal?
(música) O que é, o que é – Gonzaguinha. letras.terra.com.brGGonzaguinha
Narradora: A sessão continua, mas nós iremos parar por aqui a nossa história. Muitas foram as emoções expressadas. Quais delas são inatas, quais são programadas? Todas fazem parte do nosso dia-a-dia. Convidamos cada um a repensar o que foi visto e fazer suas próprias análises.
Até uma próxima vez.

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